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Para quê serve nossos erros?


      Estava a pensar sobre meus erros (e tenho feito bastante disso ultimamente). Não sobre o erro em si, mas na dificuldade que existe em não errar. 

     Se para nós não errar é bem difícil, isso também deve acontecer com as outras pessoas certo? Ou será que para elas não errar é fácil e elas só erram por serem do mal? Acho que não né?

    Então fiquei pensando nisso, nesta particularidade dos nossos erros, pois melhor do que ninguém sabemos como é errar nossos erros...(risos)

    É sempre a questão do auto-conhecimento: Quanto nos conhecemos? 

E ao nos conhecermos verdadeiramente, conheceremos mais as outras pessoas. Olhe que aspecto formidável! Ao reconhecer nossas dificuldades e a dificuldade de melhorar, de não errar, podemos extrapolar isso para as outras pessoas; afinal, elas também erram e também tem esta dificuldade.

    Então para que serve o erro, alem de funcionar como alavanca para nossa aprendizagem? Ela serve como catalisadora da empatia para os que se conhecem um pouquinho mais. O erro nos mostra a incapacidade não apenas nossa, mas de TODAS AS CRIATURAS para acertarem. 

    Se conseguirmos sair da nossa casca, se conseguirmos parar e lembrar disso na hora do erro ,perceberemos a dificuldade que todos tem de ser melhor.

    É a tua limitação servindo de exemplo para compreender a limitação do próximo. Claro que alguns irão questionar; "Mas meu vizinho erra coisas que eu não erro...". 

Não é o erro em si, o erro em particular, mas a limitação de não errar de forma genérica. Se para seu vizinho ser mais paciente é um complicador, para você pode não ser; mas certamente existirá algo que para você é muito complexo lidar, enquanto que para seu vizinho é uma baba! 

  O mais curioso disso tudo é que, quanto mais nos conhecemos, mais conhecemos quem está fora de nós. Isso seria expandir a consciência, primeiro sobre nós mesmos e depois, como consequência disso, para todo o universo.

 Aproveite e estude seus erros, desde os seus motivos, causas, consequências, etc como também a sua limitação em não errar. Vai perceber que todos nós, naquele instante, somos o melhor que conseguimos ser.

Muita Paz!











Você realmente sabe o que é Livre-Arbítrio?


Você realmente sabe o que é Livre-Arbítrio?

Se eu perguntasse a você o que é livre-arbítrio, naturalmente obteria uma resposta na ponta da língua, mas será realmente que entendemos o que é livre-arbítrio?
Uma das respostas mais comuns seria “A capacidade de se fazer escolhas, ou escolher entre o bem e o mal”.  
Mas o que torna alguém mais capacitado a escolher? Há aí uma tremenda confusão e a parte “livre” do termo livre-arbítrio não teria significado algum.
O termo livre-arbítrio acaba por ser tão “elástico” que cada um o interpreta ao sabor de suas paixões. Ele é tão mal compreendido que muitos acreditam que ele nem exista, já que não seriamos livres, nós homens. Por isso esse artigo é tão importante.
Mas para começarmos, vamos perguntar ao nosso amigo dicionário o que são estes termos livre e arbítrio:
Livre: Que age por si mesmo; independente. Cujo funcionamento sem coerção ou discriminação é garantido por lei.
Arbítrio: Resolução dependente somente da vontade; Faculdade da vontade se determinar;  
Fazendo uma coletânea dos principais significados do termo livre-arbítrio em vários dicionários, temos:
  1. Faculdade de tomar decisões segundo a própria vontade
  2. Faculdade da vontade para se determinar
  3. Resolução dependente somente da vontade
  4. Possibilidade de decidir em função da própria vontade isenta de qualquer causa determinante

Dizendo de outra forma, para que uma escolha seja totalmente livre, não deve existir nada que atue de forma a coagir esta liberdade. Somente assim ela será livre em sua totalidade. Se queremos algo e nada impede esta vontade, então somos inteiramente livres.
Se acordamos no meio da noite, abrimos a geladeira e escolhemos o que comer, somos livres se não existir nada que pese nesta escolha, como por exemplo comer algo que não é seu (moral) ou comer algo que venha a aumentar o peso. Se tudo o que estiver na geladeira é seu e se não tem problemas com o peso, então sua escolha será totalmente livre.
Assim é imperativo vincular à vontade (arbítrio) quando pensamos nisso. Desta maneira conseguimos compreender que nossa vontade é variavelmente livre. Uma ora é muito livre, outra nem tanto.
As leis servem para coagir a liberdade do livre-arbítrio: Se alguém tiver a vontade de roubar, a lei coíbe essa vontade, sendo ela menos livre do que seria se não existissem as leis.
Na questão 826 do livro dos Espíritos temos o seguinte: “Em que condições poderia o homem gozar de absoluta liberdade? ”
R: “Nas do eremita no deserto. Desde que juntos estejam dois homens, há entre eles direitos recíprocos que lhes cumpre respeitar; não mais, portanto, qualquer deles goza de liberdade absoluta. ”
O imenso problema em não se compreender sobre o real significado deste termo jaz no julgamento inerente a este senso comum: “Não temos o livre-arbítrio? Então ele poderia ter escolhido o certo...”, ou “Sempre podemos escolher entro o bem e o mal, entre o certo e o errado, sempre”.
Este conceito nada tem a ver com o livre-arbítrio. Cada um tem as suas vontades e elas são mais ou menos livres para acontecer, mas o que ninguém pergunta é: Porque uns tem essa vontade e outros não? De onde vem essa vontade? E, mesmo a vontade não sendo livre, porque ela ainda acontece?
Como se diz em filosofia: “A pergunta certa é mais importante do que a resposta certa”.
Como nos limitamos a questionar o que leva algo a acontecer, não nos aprofundamos nas razões comportamentais dos nossos irmãos. No espiritismo, é mais do que patente de que tudo é uma relação de causa e efeito e de que o acaso não existe. Assim, veja que análise interessante:
A vontade acontece de acordo com nossos pendores, com o que somos no íntimo. Esta vontade é mais ou menos livre para acontecer de acordo com a situação que possa coagi-la. Se esta vontade for muito forte, mesmo com uma liberdade muito pequena ela pode vir a se determinar.
Vejamos como o conceito de livre-arbítrio não define o resultado da escolha, este termo apenas demonstra que nossas vontades tem um nível de liberdade.
O principal é deixar claro que a vontade, filha do nosso íntimo existe como resultado do que somos: Se alguém comete crimes, é cruel ou insensível, isto é uma resposta de sua evolução.
Assim, estamos presos ao que somos, e como disse o palhaço Tiririca: “Muitas vezes eu tentei fugir de mim, mas onde eu ia, eu tava”.
Basta uma autoanálise para ficar claro como estamos presos a nós mesmos: Quantas vezes não queríamos ter uma atitude diferente, mas caímos nos laços que nos prendem ao desamor, orgulho e vaidade?
Dessa forma necessária é combatemos a ideia do senso comum sobre este termo de que qualquer um poderia escolher sempre qualquer coisa. Além deste conceito estar em total desacordo com a lei de causa e efeito, o livre-arbítrio nada tem com isso.
Escolhemos com base no que somos e estamos presos a isso. É por este motivo que o julgamento aos nossos irmãos é tão obtuso; O que estaríamos julgando? Um resultado de uma evolução em particular? Ora, os brutos só são brutos porque não tem em seu íntimo a empatia necessária para lhe causar o compadecimento; os bondosos só o são porque já muito sentiram em outras reencarnações e tem o conceito íntimo de empatia muito aprimorado.
Somos o que conseguimos ser. Queremos o que conseguimos querer e agimos como conseguimos agir. Estamos presos a isso.
Frequentemente me perguntam: “Se estamos presos ao que somos, como uns passam a querer melhorar, evoluir? ”
A resposta é bem simples: porque ninguém quer sofrer e ir contra a luz é sofrimento. Os que querem mudar apenas o fazem para se afastarem deste sofrimento. Quando o espirito obstinado do mal cansa de seu estado e estagnação, isso lhe gera sofrimento, um grande tédio ou algo que o faça querer buscar algo melhor.
Quando for julgar alguém, pense na real condição deste indivíduo; pense na constatação de que ele não tem controle sobre suas vontades e sua sensibilidade. Que ele é uma resposta de sua caminhada evolutiva e está preso nisso, assim como todos nós.
É por isso que nunca devemos julgar ninguém, pois todos estão no limite do que são, naquele momento particular de sua evolução e as escolhas que cada um faz está presa a isso.


“Texto baseado no livro A LUCIDEZ SEGUNDO O ESPIRITISMO, de Daniel Armilest”

Mandamentos para a humildade de Madre Tereza de Calcutá


Mandamentos para a humildade de Madre Tereza de Calcutá


1-   Falar de si tão pouco quanto for possível.

2- Ocupar-se dos seus próprios assuntos.

3- Evitar a ociosidade.

4- Não querer resolver os problemas dos outros.

5- Aceitar as contradições com bom humor.

6- Ignorar as falhas alheias.

7- Aceitar a condenação mesmo quando se está com a razão.

8- Ceder à vontade dos outros.

9- Aceitar insultos e injúrias.

10- Aceitar ser preterido, esquecido e desprezado.

11- Ser gentil e amável mesmo quando nos provocam.

12- Não procurar ser admirado e amado.

13- Não se entrincheirar atrás da própria dignidade.

14- Ceder nas discussões mesmo quando se tem razão.

15- Escolher sempre o mais difícil.